A noite estava escura e ela sabia
que os olhos de teu passado a condenavam.
Andava pelo frio da madrugada, sentia o vento
passar por sua pele e via seus pensamentos flutuarem
por entre as nuvens pesadas no céu negro.
Recordava-se de tons, sons, cheiros, texturas
e dos sentimentos relacionados.
Não sentia culpa e nem saudades...
Entendia que tudo aquilo se distanciava
do seu atual eu, e apenas lembrava-se.
Era mulher – sentia-se como uma,
pela primeira vez em sua vida
e não descartava a sua essência de menina!
Preferia apenas viver um passo de cada vez!
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