sexta-feira, 4 de dezembro de 2009



Essa coisa de ser flor, esperar o pousar de passaro, o polém de outra flor,
o vento, pra só então sentir-se fertilizar não é comigo...
não sei me abrir pro sol e nem aceitar a chuva chegar, pacatamente....
Não sei conjugar o verbo esperar no presente de um indicativo de conformação e inércia.
Vivo na intranquilidade dos que vêem na calma seu maior tormento.
Tirem-me da estufa por favor. Eu quero da vida os momentos mais intensos!

Não quero mais ser calma, necessitar tranquilidade, ou ser espera.
Dêem-me mais e mais terra, prendam-me a ela...estimulem o meu crescimento.
Não aguento mais ser flor que ainda não desabrochou.... Quero ser raizes arrebentando a terra , aprofundando, abrindo e seguindo caminhos vida a fora , solo a dentro.
Eu quero ser movimento.






(...Erikah Azzevedo..)

2 comentários:

  1. Surpresa gostosa essa a de me encontrar aqui.
    Relembrar o meu sentir que me fez escrever este texto...hehehe
    Orgulhosa por me ver fora do meu espaço.

    Um beijo em agradecimento te deixo.

    Erikah

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  2. legal Erikah te ver aqui ...
    obrigadinha pela visita!

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